terça-feira, 10 de novembro de 2015

domingo, 1 de novembro de 2015

Licor - o que é?

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Por vezes somos questionados sobre os nossos licores: se contêm álcool, qual o seu grau alcoólico, qual a razão pela qual dizemos que podem ser “digestivos”, e muitas outras questões que nos levam a explicar um pouco da história e composição dos licores.

Os licores surgiram há séculos tendo derivado da “ervanária” e foram criados, maioritariamente, no sigilo dos mosteiros. Foi no século XIII que os licores adquiriram popularidade entre as classes altas, tornando-se quase obrigatório tomar um cálice de licor após a assinatura de qualquer contrato oficial.

Um licor é uma bebida alcoólica (sempre) que contém açúcar e é perfumada com frutos, secos ou frescos, ervas, flores e especiarias. Para ser considerado um licor é obrigatório que o seu teor alcoólico seja de, pelo menos, 14 %vol. Sem que esta característica seja salvaguardada não é possível vender, em Portugal, uma bebida com a designação “licor”, segundo a legislação em vigor.

Para garantir que os nossos produtos cumprem a regulamentação em causa é obrigatório enviar amostras para análise num laboratório oficial e guardar a folha de resultado como comprovativo, que atesta que o que vendemos está de acordo com todas as normas.

Muitas vezes bebemos “licores” em casa de amigos mas, no fundo, não temos a certeza de que estes se enquadram nesta categoria. Por mais saborosos que sejam os produtos, quando se trata de comercializar é sempre necessário ter em atenção esta análise ao teor alcoólico, caso contrário podemos estar a vender “gato por lebre”.

Os licores podem ser confeccionados com aguardentes bagaceiras, vínicas ou com álcool vínico e na sua composição incluem sempre açúcar, água e os frutos, ervas, flores e/ou especiarias, que se podem apresentar em diversas formas (cortados, inteiros, apenas os caroços, caroços esmagados, as folhas de algumas plantas, etc.). A maior parte dos licores tem um tempo de maceração, no qual os seus ingredientes libertam o sabor que lhe é característico, após o qual é necessário realizar um processo de filtragem para que o produto final se apresente límpido e sem quaisquer pedaços de polpa em suspensão. No licor de Hortelã e no licor de Côco este processo é especialmente moroso e difícil pois a polpa em suspensão é tão fina que muitas vezes passa pelo filtro.

Há alguns licores, como o de folha de figueira, que são muitas vezes utilizados enquanto base para outros licores, de maior complexidade, pelas suas características ao nível do paladar.

Um dos licores “tendência” nos últimos anos é a “Ginjinha” que, no fundo, é apenas licor de ginja, mas cujas receitas variam um pouco de região para região. A Ginjinha de Óbidos é, neste momento, a mais famosa devido, sobretudo, a interessantes ferramentas de Marketing e ao apoio das instituições locais. Apesar de todos os seus atributos, é natural encontrar muitas diferenças entre o sabor de uma Ginjinha de produção industrial, como é o caso da Ginjinha de Óbidos, e uma Ginjinha de produção artesanal, quanto mais não seja pela diferença ao nível da quantidade produzida. Qualquer licor produzido em pequenas quantidades, tal como qualquer outro produto, vai ter um sabor mais acentuado, o que não tira o mérito aos outros produtos.

Produzir em pequenas quantidades é uma escolha que fizémos para garantir que produzimos licores “especiais” e de uma qualidade superior ao esperado de uma produção industrial.

A maior dificuldade que nos foi apresentada quando decidimos iniciar este projecto foi, sem dúvida, a legalização da produção junto da Alfândega. Este passo é muito importante e, por vezes, vemos produtos à venda em feiras que não cumprem a legislação em vigor. Sabemos que é difícil e que foi necessário um ano para finalmente conseguirmos iniciar a produção mas é importante que todos cumpram as regras e que os responsáveis pela organização das feiras tenham em conta estes detalhes. As garrafas têm de possuir um selo oficial, que é comprado, além do rótulo adequado e aprovado pela ASAE, sem esses dois elementos não é possível garantir que aquilo que se está a adquirir cumpre a legislação e pagou os impostos que são devidos.

Não compre produtos que não cumprem a legislação, certifique-se de que contêm o selo indicativo do pagamento do imposto. Só assim garante que o produtor está devidamente autorizado a produzir, engarrafar e vender os seus produtos, e que adquiriu a aguardente de forma legal! Nem toda a aguardente é produzida legalmente.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Compotas, Geleias, Marmeladas e Chutneys - o que são?

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Quando falamos em doces é comum existir alguma confusão quando aos diferentes tipos de produtos que se podem enquadrar na categoria das “conservas de fruta”.

Deste há séculos que se aproveitam os frutos da época para confeccionar conservas que durarão todo o ano até esses frutos estarem de novo disponíveis e prontos a apanhar, razão pela qual as técnicas se foram aprimorando com o passar dos anos.

Era principalmente nas comunidades religiosas, que tinham mais facilidade em arranjar açúcar, esse bem precioso e muitas vezes caro, que se desenvolviam as técnicas de conserva da fruta.

Em relação à sua consistência e à apresentação dos frutos podemos distinguir quatro tipos principais de conserva de fruta: Compotas, Geleias, Marmeladas e Chutneys.

As Compotas, muitas vezes designadas como “doce”, são a forma de apresentação mais comum e consistem, tão simplesmente, na cozedura dos frutos, normalmente em pedaços, em calda de açúcar. Para tornar esta conserva mais original utilizamos muitas vezes especiarias para as aromatizar, uma mistura de frutos ou ambos, como é o caso do nosso “Doce de Cenoura, Laranja e Gengibre”.

Nas Geleias, que devem ser de cor clara, transparentes e brilhantes, utilizam-se sobretudo o sumo, os caroços e as cascas dos frutos. A responsável pela consistência das geleias, parecida à do mel, é a pectina, um polissacarídeo naturalmente presente nos frutos frescos. Para fazer geleia é importante ferver o sumo, os caroços e as cascas antes de juntar o açúcar. Só dessa forma se obtém a consistência e transparência desejadas. Uma geleia baça ou demasiado líquida não pode ser considerada uma boa geleia. Também é possível fazer geleia a partir do vinho, como acontece com a nossa “Geleia de Vinho Tinto”, que pode acompanhar um prato de carne assada na perfeição, assim como um cheesecake ou panna cotta.

Quanto às Marmeladas, podemos dizer que elas são doces de frutos cozidos e, depois, reduzidos a puré, que, por essa razão, apresentam uma consistência espessa. O fruto do Marmeleiro, o Marmelo, deu origem a esta designação mas a marmelada pode ser feita com outros frutos desde que se siga a mesma receita. As maçãs e as pêras são sempre bons exemplos de frutos com os quais é possível fazer marmelada. Muitas vezes utilizam-se os desperdícios da marmelada, como os caroços e as cascas da fruta, para fazer geleia, obtendo assim o máximo de rentabilidade possível.

O Chutney é a forma menos comum de apresentação, talvez porque demora algum tempo a preparar, visto que consiste na cozedura lenta de frutos ou legumes com açúcar e vinagre. Apesar de não ser tão utilizado no dia-a-dia, o Chutney é um excelente acompanhamento para carnes assadas quando queremos confeccionar algo mais especial. A maçã é o fruto mais utilizado no Chutney que acompanha carnes assadas, mas é possível confeccioná-lo com a maioria dos frutos e até alguns legumes.

Destas quatro diferentes apresentações falta-nos experimentar o Chutney mas queremos, como sempre, fazer algo mais original do que simples Chutney de Maçã. Talvez seja tempo para novas experiências em breve!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Agenda Agosto-Setembro

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As próximas semanas vão ser atarefadas!

Contamos com a vossa visita num dos próximos eventos!

Se gostavam de provar os nossos produtos antes de encomendar e vão estar por perto aproveitem para aparecer num destes locais, teremos todo o gosto em receber-vos!

27 a 30 de Agosto
Festival Novas Invasões - Torres Vedras
Programa

3 a 6 de Setembro
Fetais 2015 Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde - Fetais, Sobral de Monte Agraço
Programa

18 a 20 de Setembro
Festejos em Honra de S. Miguel Arcanjo - Cardosas
Cartaz

Para mais informações estaremos contactáveis através do nosso email!

sexta-feira, 24 de julho de 2015

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Próximos eventos

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Há algum tempo que não damos novidades mas, felizmente, por boas razões: temos tentado responder o mais rápido possível às encomendas!

Hoje conseguimos algum tempo livre por isso decidimos vir partilhar as datas dos próximos eventos onde vamos estar presentes:

25 de Abril - Arruda dos Vinhos - Programa

1, 2 e 3 de Maio - Arruda dos Vinhos - Feira Rural - Programa

5, 6 e 7 de Junho - Arruda dos Vinhos - Mercado Oitocentista

Esperamos pela vossa visita!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Natal na Tasteful

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  Hoje decidimos mostrar-vos um pouco do nosso Natal!
 Foram semanas preenchidas de trabalho mas sempre com entusiasmo e muito amor pelo que fazemos.
 Esperamos que os felizardos que receberam produtos produzidos (e embrulhados!) por nós tenham gostado e que se tornem, caso ainda não o sejam, nossos clientes.
  Neste dia 2 de Janeiro não podíamos deixar de desejar a todos os clientes, amigos, seguidores e aos que acabaram de nos descobrir um fantástico 2015, preenchido de coisas boas!
  Os nossos contactos mantêm-se e aguardamos as vossas encomendas com o entusiasmo de sempre.
  Agradecemos a vossa preferência e prometemos, como já é habitual, encontrar novos sabores para vos apresentar!